PCDF combate tráfico de drogas na Rodoviária do Plano Piloto
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou na manhã desta quarta-feira, 11 de junho, a Operação “Fim da Linha”. O objetivo da ação, conduzida pela 5ª Delegacia de Polícia (Área Central), é reprimir o tráfico de drogas praticado por fornecedores e revendedores que atuam na região da Rodoviária do Plano Piloto, no coração de Brasília.
A operação resultou no cumprimento de 13 mandados judiciais, sendo 10 de busca e apreensão e 3 de prisão temporária. Esses mandados foram expedidos com base em uma investigação complexa, que começou em 2024.
Durante a “Fim da Linha”, três homens, com idades entre 22 e 35 anos, foram presos temporariamente. Todos eles tinham participação direta na distribuição e fornecimento de drogas e já possuíam antecedentes criminais, inclusive por tráfico. Além desses alvos, uma mulher, namorada de um dos investigados, foi presa em flagrante por posse de drogas durante as buscas.
As investigações mostraram que, apesar de não fazerem parte de uma única organização criminosa, os envolvidos mantinham relações pontuais e de conveniência. Eles frequentemente se abasteciam entre si para suprir a demanda por entorpecentes.
Um dos investigados chamou a atenção por seu comportamento nas redes sociais. Ele ostentava lucros com a venda de drogas e utilizava símbolos associados a facções criminosas, como o gesto com três dedos erguidos, a expressão “tudo três” e o símbolo yin-yang. Em um vídeo analisado pela polícia, o investigado chegou a zombar de usuários de drogas, exigindo que chorassem para receber uma pequena porção de entorpecente. Esse ato, além de desumano, mostra o grau de dominação e intimidação que ele exercia sobre pessoas em situação de vulnerabilidade.
Os presos responderão pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro. A soma das penas para esses crimes pode ultrapassar 30 anos de reclusão.
A Operação “Fim da Linha” contou com o apoio de mais de 50 policiais civis, incluindo o efetivo especializado do Departamento de Operações Especiais (DOE) e da Seção de Operações com Cães, que foram essenciais na identificação de locais onde as substâncias ilícitas estavam escondidas
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