PCDF desarticula grupo suspeito de golpes milionários



A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Divisão de Análise de Crimes Virtuais, da Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Propriedade Imaterial e a Fraudes (DCV/CORF), deflagrou, na manhã desta quinta-feira (30/10), uma operação em apoio à Polícia Civil do Rio Grande do Norte (PCRN) para o cumprimento de mandado de prisão preventiva expedido contra um dos suspeitos de integrar organização criminosa especializada em clonagem de cartões e lavagem de dinheiro. 

 Durante a operação, foram cumpridos mais de 15 mandados judiciais, entre prisões preventivas e buscas e apreensões, nos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Distrito Federal e São Paulo. No DF, um homem foi preso, em Águas Claras. 

Ele utilizava empresas de fachada e contas bancárias próprias para movimentar recursos provenientes das fraudes, conferindo aparência de legalidade aos valores desviados. Foram apreendidos celulares, quantias em dinheiro (incluindo dólares) e dois veículos de alto padrão. 

De acordo com as apurações, os investigados utilizavam maquinetas de cartão e contas de pessoas jurídicas de fachada para realizar compras simuladas e, em seguida, contestar os lançamentos, causando prejuízo às instituições financeiras. 

O grupo também teria recorrido à lavagem de dinheiro por meio de financiamentos de veículos de luxo e movimentações bancárias em contas de terceiros, popularmente conhecidos como “laranjas ou beneficiários” 

 A ofensiva também teve como foco o bloqueio judicial de aproximadamente R$ 3 milhões (três milhões de reais) em contas vinculadas a investigados e pessoas interpostas (“laranjas”), além da apreensão de mais de 25 veículos, incluindo carros de luxo que, juntos, ultrapassam o valor de R$ 4 milhões (quatro milhões de reais). 

O indivíduo preso pela PCDF poderá responder pela prática de organização criminosa, fraude eletrônica e lavagem de dinheiro. Somadas, as sanções podem alcançar até 26 anos de prisão, sem prejuízo das multas e eventuais causas de aumento previstas em lei.

 As ações são resultado da cooperação entre a Divisão de Análise de Crimes Virtuais (DCV/CORF) da PCDF e a Delegacia Especializada em Falsificações e Defraudações (DIFRAUDES/PCRN). Essa integração tem se mostrado fundamental no enfrentamento a crimes cibernéticos complexos, permitindo maior agilidade na troca de informações e na adoção de medidas cautelares. 

 A operação reforça a integração entre as Polícias Civis de diferentes estados no combate aos crimes virtuais, demonstrando a importância da cooperação técnica e investigativa entre unidades especializadas.

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