Falso técnico de informática é preso em operação por roubo de notebooks
Agentes da 9ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal prenderam, na manhã desta quarta-feira (27/9), um falso técnico de informática suspeito de roubar, pelo menos, 10 computadores e notebooks. Um mandado de busca também foi cumprido na casa do suspeito.
As penas dos crimes cometidos pelo homem somam 40 anos de prisão. De acordo com a polícia, a investigação que levou à prisão foi iniciada após o registro de ocorrência da ação do homem contra um consultório odontológico.
O homem entrou no local e informou que atendia a um chamado para “resolver problemas na internet”. Quando o atendente da clínica se distraiu, roubou um computador.
A partir do relato, a 9ª DP descobriu, durante a investigação, que o homem repetiu o crime, sempre com o mesmo modo de agir, outras nove vezes, em Taguatinga, Águas Claras, Ceilândia, Asa Sul, Asa Norte e Lago Norte.
“Em algumas lojas para subtrair os gabinetes dos PCs, afirmava que teria que levar a máquina, pois o conserto não poderia ser feito no local. Somente depois as vítimas percebiam que tinham caído numa armadilha e que aquele indivíduo sequer havia sido chamado para consertar algo no estabelecimento”, explica a polícia.
Com a repetição do crime, a polícia conseguiu provar à Justiça a necessidade de uma prisão preventiva, que foi concedida e cumprida na manhã desta quarta-feira (27/9).
“Embora o crime de furto não seja caracterizado pela violência ou grave ameaça, conseguimos por meio de investigação de aprofundamento demonstrar a contumácia do criminoso e obter a prisão preventiva”, explica o delegado Erick Sallum.
“Fica a mensagem aos demais criminosos que pensam tratar-se de crime sem consequência”, acrescentou. A polícia orienta a pessoas que desconfiem de terem sido vítimas do homem procurem a delegacia mais próxima para registrar o ocorrido.
Agora, os policiais também investigam a recepção do material furtado. “Suspeita-se que os computadores eram vendidos para feirantes e os dados pessoais contidos nos HDs eram extraídos para serem comercializados na internet, possibilitando outros golpes usando os dados pessoais das vítimas”, diz a polícia.
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