PCDF deflagra Operação Cesário para desarticular organização especializada no tráfico de drogas e lavagem de dinheiro


A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Coordenação de Repressão às Drogas – Cord, deflagrou, nesta quinta-feira (27), a Operação Cesário para desarticular organização criminosa especializada no tráfico de drogas e na lavagem de dinheiro. 

São cumpridos 19 mandados de prisão temporária e 30 mandados de busca e apreensão, nos seguintes locais: Gama/DF, Paranoá/DF, Ceilândia/DF, Recanto das Emas/DF, Asa Norte/DF, Valparaíso/GO, Uberlândia/MG e Maceió/AL. 

A ação acontece no âmbito da Operação Narke 2, coordenada pela Diretoria de Operações Integradas do Ministério da Justiça, unidade responsável pelo trabalho integrado das forças de segurança pública. Investigação 

O grupo é estruturalmente ordenado e caracterizado pela divisão de tarefas, com o fim de obter vantagem patrimonial mediante a prática de infrações penais graves: o tráfico de drogas e a lavagem de dinheiro. 

As investigações demonstram que o líder do grupo é um homem de 25 anos. Integram também o grupo: a companheira do líder, de 25 anos, principal operadora financeira; um homem, de 31 anos, principal distribuidor da droga no DF; um homem, de 24 anos, responsável pelo armazenamento, entrega, contabilidade e negociação da droga; um homem, de 28 anos, responsável pelo armazenamento e transporte da droga; uma mulher, de 39 anos, “batedora/escolta da droga”; uma mulher, de 28 anos, operadora financeira, responsável pelo armazenamento da droga e ocultação patrimonial; uma mulher, de 27 anos, operadora financeira e dona de uma empresa utilizada para ocultar os recursos obtidos como proveito do crime; um homem, de 21 anos, operador financeiro (testa de ferro) e transporte da droga; uma mulher, de 31 anos, e outra, de 29 anos, ambas testa de ferro para a movimentação financeira do grupo criminoso. 

 Além desses, outros oito traficantes estariam associados aos integrantes da organização criminosa para o tráfico de drogas no Distrito Federal

O grupo criminoso alicia jovens para atuar como “mula”, ou seja, realizar o transporte interestadual da droga e como “testas de ferro” para ocultar o proveito do crime. Nos últimos dois anos, estima-se que o grupo tenha movimentado mais de mais de R$ 10 milhões, valores utilizados para autofinanciar o grupo e custear um estilo de vida que inclui joias e carros caros e viagens luxuosas. 

O grupo criminoso utiliza a conta de terceiros (“testas de ferro”) para pagamentos diversos como escola, curso de idiomas, salão de beleza e até mesmo procedimentos estéticos. Crimes/Penas Integrar organização criminosa, com as sanções variando de três a oito anos de reclusão; tráfico de drogas, com sanção de cinco a 15 anos de reclusão; e “lavagem de dinheiro”, com sanção de três a dez anos.

Comentários

Total de visualizações de página

Postagens mais visitadas deste blog

Funcionário do ICMBio e comparsa são presos transportando droga em carro no DF

Motociclista para em cima de teto de carro após colisão na L4 Sul, no DF

Motociclista de 20 anos morre após colisão contra ônibus na BR-040

Seguir