DRCC elucida caso de exfiltração de dados sigilosos em embaixada
As investigações foram iniciadas após a representação diplomática detectar um ataque cibernético que resultou na exfiltração massiva de dados sigilosos institucionais.
Apurou-se que o investigado, após seu desligamento, utilizou indevidamente suas credenciais de acesso para subtrair documentos confidenciais, incluindo dados administrativos e informações sensíveis da organização.
Durante a investigação, identificou-se que o suspeito obteve acesso não autorizado a documentos sigilosos da instituição e, posteriormente, divulgou o material para centenas de funcionários por meio de um endereço eletrônico anônimo.
Na execução do mandado judicial, a equipe de investigação localizou, nos equipamentos de informática do investigado, os arquivos previamente exfiltrados da embaixada, configurando a materialidade delitiva. Todo o material apreendido será submetido a exame pericial pela Seção de Perícias Informáticas (SPI) da PCDF. Questionado sobre os fatos, o autor confessou o crime, justificando sua ação por não concordar com o desligamento.
O investigado responderá pelo crime de invasão de dispositivo informático, qualificado pelo uso de documentos sigilosos e com causa de aumento de pena em razão da divulgação, conforme previsto no artigo 154-A, §§3º e 4º, do Código Penal Brasileiro, com pena máxima de 5 anos.
A Polícia Civil do Distrito Federal ressalta a necessidade de que as organizações implementem rígidos protocolos de segurança cibernética, especialmente durante processos de desligamento de funcionários com acesso a dados sensíveis
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