Operação Refil Verde: Prisão Internacional Reforça Resultados das Operações da Coordenação de Repressão às Drogas da PCDF




A Coordenação de Repressão às Drogas da PCDF (Cord), com o apoio da Interpol, obteve êxito em prender uma foragida da justiça que estava na Europa. A Cord solicitou a prisão no bojo da Operação Refil Verde, que reprimiu uma estrutura de larga escala de tráfico de óleo de THC. 

A droga saída do Paraná e era remetida para São Paulo, de onde era distribuída em cigarros eletrônicos, refis para cigarros eletrônicos e de forma torpe também distribuída como se fosse óleo de CBD. 

A operação contou com a prisão de membros da organização criminosa (Orcrim) em Brasília/DF, São Paulo/SP e Rio de Janeiro/RJ, não sendo localizada a foragida que tinha se deslocado para a Itália.

 Indicada por integrar organização criminosa, lavagem de dinheiro, tráfico de drogas interestadual entre outros crimes, mudou-se com o marido, também integrante da Orcrim para a Europa, o que levou a Coordenação de Repressão às Drogas, com apoio da Polícia Federal, a solicitar a inclusão do mandado de prisão na Lista Vermelha da Interpol (Red Notice), por meio do Escritório Central Nacional da Interpol (ECN Brasília). 

As autoridades brasileiras e europeias lograram êxito na prisão de uma das principais investigadas da Operação Refil Verde, deflagrada no ano passado. A criminosa, responsável pela logística financeira da organização e líder da organização criminosa, foi presa pela na Alemanha, pela Polícia Alemã, na cidade de Frankfurt, na última quarta-feira (18/6). 

A prisão foi possível graças ao intercâmbio de informações promovido pela Interpol, com a inclusão da foragida na Red Notice, e contou com atuação coordenada entre a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Polícia Federal Brasileira e a Polícia de Fronteira Alemã. 

A investigada mantinha padrão de vida elevado na Europa, vinha residindo na Suíça e desempenhava papel estratégico no esquema criminoso, gerenciando os recursos obtidos com a venda de óleo de THC disfarçado em refis para cigarros eletrônicos e outros ativos. A captura reforça a eficácia da cooperação internacional no enfrentamento do crime organizado, segundo diretrizes traçadas na Convenção de Viena e na Convenção de Palermo, evidenciando o compromisso da Polícia Civil do Distrito Federal em responsabilizar todos os envolvidos, ainda que fora do território nacional. 

O processo de extradição já foi iniciado pelas autoridades competentes, por meio do DRCI – Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional, vinculado à Secretaria Nacional de Justiça, do Ministério da Justiça e Segurança Pública. 

A Operação Refil Verde (2024), havia desmantelado uma rede criminosa sofisticada, especializada na distribuição nacional de refis com óleo de THC, e o mesmo produto como se óleo de CBD fosse, com forte apelo entre jovens usuários e também entre pessoas que procuravam tratamentos médicos. 

A comercialização ocorria por meio de plataforma digital própria, com logística coordenada a partir do Rio de Janeiro, envase clandestino em São Paulo e promoção por influenciadoras digitais no Distrito Federal. Para dificultar a detecção pelas autoridades, o entorpecente era transportado camuflado em colas em bastão e potes de cera de depilação. Durante a deflagração da operação, além das prisões nos estados de SP, RJ e DF, foram apreendidas armas de fogo, entorpecentes, veículos de luxo e milhares de refis. 

O caso evidencia o uso crescente de meios digitais, redes sociais e estruturas logísticas tecnológicas no tráfico de drogas, ressaltando a necessidade de atuação coordenada entre órgãos nacionais e internacionais no enfrentamento da criminalidade.

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