Operação “Cash Back”: PCDF prende homem acusado de golpe de R$ 14 milhões



A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) realizou, nesta quinta-feira (19/9), a Operação Cash Back, com o objetivo de desarticular um esquema de fraudes em compras e estornos ilegais. A ação foi coordenada pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado.

Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão: um no Setor Lúcio Costa e outro na Colônia Agrícola 26 de Setembro, em Vicente Pires. No mesmo endereço, um homem de 32 anos foi preso em flagrante e também por mandado de prisão preventiva. Dois veículos de luxo foram sequestrados judicialmente.

Segundo as investigações, o grupo criminoso realizava compras em lojas físicas ou online, com pagamento via PIX, utilizando identidades falsas. Depois de retirar os produtos, entravam com pedidos fraudulentos de estorno, alegando que os dados haviam sido usados em compras não reconhecidas. Para viabilizar a fraude, os criminosos utilizavam senhas de funcionários obtidas de forma clandestina.

O prejuízo estimado chega a R$ 14 milhões, resultado de quase 4 mil compras fraudulentas, das quais pelo menos 97 ocorreram no Distrito Federal. O homem preso participou diretamente de 26 dessas transações.

Na residência do suspeito, os policiais encontraram diversos produtos comprados em nome de terceiros, joias, R$ 39,9 mil em dinheiro, carros, relógios de luxo, munições de uso restrito, simulacros de arma e até um papagaio mantido de forma ilegal. Também foi apreendido um equipamento capaz de embaralhar sinais digitais, que pode ter sido usado para burlar a tornozeleira eletrônica que o investigado já utilizava, por conta de uma condenação anterior.

O preso vai responder por falsidade ideológica e documental, estelionato qualificado por meio eletrônico e porte ilegal de munição de uso restrito. As penas somadas podem chegar a 30 anos de prisão, podendo aumentar conforme o avanço das investigações.

A PCDF destacou que a recuperação de ativos, como veículos e bens de luxo, busca compensar os prejuízos causados às vítimas e enfraquecer financeiramente o grupo criminoso. As investigações seguem em andamento para identificar outros envolvidos

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