PCDF prende dois homens por estelionato contra empresa de parque aquático
A ação visou cumprir dois mandados de prisão temporária e de dois mandados de busca e apreensão expedidos contra dois investigados, de 20 e 31 anos de idade, acusados de crimes de estelionato em desfavor de uma empresa de parque aquático.
As investigações iniciaram após a empresa registrar ocorrência e informar que desconhecidos utilizaram cartões clonados para comprar ingressos do parque.
Os vouchers foram anunciados à venda em algumas redes sociais e revendidos por valores muito inferiores aos anteriormente pagos. “Após a efetivação das compras dos ingressos e a utilização dos vouchers revendidos, os titulares dos cartões usados indevidamente pelos criminosos registravam a contestação de pagamento, o que resultava no chargeback, ou seja, na devolução dos valores pagos às operadoras de cartão de crédito por parte da empresa, fato que lhe causava imenso prejuízo”, explica o delegado-chefe da 5ª DP, João Ataliba Neto. Restou comprovado por meio de levantamento interno realizado pela empresa, que tais fraudes aplicadas pelos criminosos já haviam causado o prejuízo de pelo menos R$ 500 mil. Segundo as investigações, os adquirentes dos vouchers revendidos agiam de boa-fé, pois não tinham conhecimento das práticas ilícitas, pois eram atraídos pelo baixo preço dos ingressos anunciados.
Tais compradores efetuavam os pagamentos por meio de Pix para contas bancárias indicadas pelos integrantes do grupo criminoso e, após receberem os vouchers, os clientes utilizavam normalmente o benefício. “Como exemplo das fraudes praticadas, fora notada uma publicação onde os envolvidos anunciaram um pacote do parque que custava originalmente R$ 1,170 pelo valor de R$ 300”, conta Ataliba.
Durante a apuração dos fatos, os criminosos restaram identificados, tendo sido representado ao Poder Judiciário pela decretação da prisão temporária e pela expedição de mandado de busca para os endereços dos alvos.
As medidas foram deferidas judicialmente e cumpridas nesta manhã. Os criminosos, ambos residentes na área central de Brasília, estão sendo investigados pelos crimes de estelionato e associação criminosa.
Por cada crime de estelionato praticado, podem pegar de um a cinco anos de prisão. O crime de associação criminosa prevê a pena de um a três anos de prisão. A prisão temporária foi decretada pelo prazo de cinco dias, podendo ser prorrogada por igual período em caso de necessidade, e convertida em preventiva, caso presentes os seus requisitos legais. Essa modalidade de prisão, segundo o chefe
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