PCDF realiza operação para combate à venda de celulares furtados
A Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia), deflagrou na tarde desta segunda-feira (28) nova fase da Operação Mau Negócio, com objetivo de reprimir a comercialização de produtos de origem criminosa no Shopping Popular de Ceilândia.
A ação contou com o cumprimento de mandados de busca e apreensão em três bancas que comercializam telefones celulares, e dois mandados de busca domiciliar, sendo um na Estrutural e outro no Sol Nascente.
Na primeira banca, foram apreendidos três celulares com registro de furto. Também foram apreendidos 55 aparelhos iPhone expostos no mostruário, cuja origem lícita não foi comprovada.
A ausência de documentação fiscal ou comprovação de compra legítima indica a possibilidade de que esses aparelhos sejam produtos de crime, como furto, roubo ou estelionato.
Também foram encontrados aparelhos celulares importados ainda lacrados em caixas originais, além de diversos perfumes e eletrônicos importados sem comprovação de regularização aduaneira, Na segunda banca, foram localizados dois celulares furtados. Na terceira, nada de ilícito foi identificado.
Durante a investigação, apurou-se que alguns telefones que foram furtados em grandes eventos realizados no Plano Piloto estavam sendo comercializados no Shopping Popular. Por tal motivo, suspeita-de que alguns dos aparelhos apreendidos que não tiveram a origem lícita comprovada possam ser produtos de furtos cometidos em grandes eventos realizados neste fim de semana, entre os quais o Na Praia Festival e o Capital Moto Week.
Nas buscas residenciais, foram localizados celulares suspeitos e máquinas de cartão na residência da Estrutural, e um dispositivo de choque elétrico (taser) no Sol Nascente. Tais bens também foram apreendidos Três pessoas foram presas em flagrante: dois pelos crimes de associação criminosa (1 a 3 anos de prisão ), receptação qualificada (3 a 8 anos de prisão) e descaminho (1 a 4 anos de prisão ).
O terceiro, por receptação qualificada. O proprietário de uma das lojas, embora não tenha sido localizado, foi formalmente indiciado pelos mesmos crimes praticados por seus funcionários – o dois primeiros presos. Todos os autuados foram encaminhados à carceragem da PCDF, onde permanecerão à disposição da Justiça
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