PCDF deflagra Operação Kleptes de combate a crimes em Ceilândia

A Polícia Civil do DF, por meio da 15ª Delegacia de Polícia Civil deflagrou, na manhã dessa quarta-feira (13), a Operação Kleptes, visando o cumprimento de um mandado de prisão preventiva e quatro de busca e apreensão contra envolvidos em crimes de roubo, constrangimento ilegal, furto qualificado, tentativa de furto qualificado e corrupção de menores, ocorridos em Ceilândia. 

As investigações tiveram início após o registro de ocorrência de um roubo, ocorrido no dia 5 de julho deste ano, por volta das 21h, na QNM 9, Conjunto A, ao lado de um bar da localidade. Segundo apurado, dois criminosos, ambos em bicicletas, abordaram um adolescente, de 17 anos, exigiram que ele se ajoelhasse e, sob grave ameaça exercida com o emprego de uma arma branca (faca), subtraíram sua mochila com seus materiais escolares, casaco, celular e cartão bancário.

 Em seguida, exigiram que a vítima inserisse a senha de desbloqueio do aparelho e fugiram do local. Minutos depois, realizaram duas compras utilizando o cartão bancário do jovem, além de três transferências, via Pix, com o telefone da vítima, das quais apenas uma foi validada, no valor de R$ 1 mil. 

A análise das transações bancárias e das imagens de câmeras de segurança, obtidas no comércio onde eles realizaram uma das compras fraudulentas, permitiu identificar os executores do roubo — um jovem, de 18 anos, preso preventivamente na ação de ontem e seu comparsa, um adolescente, além de beneficiários das transações e do proprietário do comércio que auxiliou na movimentação dos valores ilícitos.

 Durante a operação, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, todos no Setor Habitacional Sol Nascente, incluindo a residência do acusado do roubo; de dois beneficiários das transações bancárias, ambos de 18 anos, e do proprietário da mercearia, de 38 anos, utilizada para simulação de compras e conversão do dinheiro subtraído pelo criminoso. Com base nas imagens de circuito de segurança, foi possível ver os autores passando o cartão da vítima no estabelecimento e pegando dinheiro, em espécie, em seguida, e houve apenas a simulação de uma compra e venda de mercadorias. 

O mandado de prisão preventiva foi cumprido contra o executor identificado como maior de idade, que foi recolhido à carceragem da PCDF, onde permanece à disposição da Justiça. O seu comparsa adolescente será responsabilizado por ato infracional análogo aos crimes praticados, e a investigação referente a ele foi encaminhada à Delegacia da Criança e do Adolescente – DCA 2. Crimes imputados e penas previstas • Executor do roubo: irá responder por roubo circunstanciado pelo concurso de pessoas e uso de arma branca (pena de 4 a 10 anos, aumentada de 1/3 até metade), furto qualificado mediante fraude consumado (pena de 2 a 8 anos), duas tentativas de furto qualificado (pena de 2 a 8 anos com redução de 1/3 a 2/3) e corrupção de menores (pena de 1 a 4 anos). Penas máximas somada: 32 anos e 4 meses de reclusão. • Beneficiários de transferência: irá responder por furto qualificado mediante fraude (pena de 2 a 8 anos) e corrupção de menores (pena de 1 a 4 anos). 

Pena total de 12 anos de prisão • Beneficiária de tentativa de transferência: tentativa de furto qualificado (pena de 2 a 8 anos com redução de 1/3 a 2/3) e corrupção de menores (pena de 1 a 4 anos). • Proprietário da mercearia: furto qualificado mediante fraude e corrupção de menores (penas somadas podem chegar a 12 anos). O nome da operação faz referência à palavra grega “Kleptes”, que significa ladrão.

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